“Se Eu não for, o Defensor não virá a vós”

HOMILIA DIÁRIA | EVANGELHO DO DIA | 27 DE MAIO DE 2025

Em meio às incertezas da vida, a homilia diária de hoje nos conduz por um caminho de esperança, verdade e promessa. Jesus revela aos discípulos que sua partida não é o fim, mas a necessária preparação para a vinda do Espírito Santo. Assim, com palavras intensas e reveladoras, Ele nos mostra que o céu não nos abandona. Pelo contrário, envia Aquele que guia, consola e santifica.

Neste dia 27 de maio, mergulhe neste Evangelho e permita que o Espírito Santo transforme seu coração, sua vida e sua caminhada cristã. Vamos juntos?

EVANGELHO (JOÃO 16, 5-11) – TRADUÇÃO OFICIAL DA CNBB

5 Agora, porém, vou para aquele que me enviou, e nenhum de vós me pergunta: ‘Para onde vais?’
6 Mas porque vos falei assim, a tristeza encheu o vosso coração.
7 No entanto, eu vos digo a verdade: é bom para vós que eu parta. Se eu não for, o Defensor não virá a vós. Mas, se eu me for, eu o mandarei a vós.
8 E quando ele vier, demonstrará ao mundo em que consiste o pecado, a justiça e o julgamento.
9 O pecado, porque não acreditaram em mim.
10 A justiça, porque vou para o Pai, de modo que não me vereis mais.
11 E o julgamento, porque o chefe deste mundo já está condenado.

PALAVRA DO PADRE

Na homilia de hoje, Padre Mário Sartori nos leva a uma profunda meditação sobre a ausência física de Jesus e a presença viva do Espírito Santo. Desde o início, ele nos convida a enxergar que, embora Jesus precise partir, isso não representa abandono. Pelo contrário, representa amadurecimento espiritual e uma promessa concretizada.

Padre Mário explica, com clareza e emoção, que o Espírito Santo é o Defensor, o Paráclito, aquele que não apenas consola, mas também forma, ensina e confronta. Ele revela que a vinda do Espírito é um presente de amor do Pai, que quer nos conduzir à plenitude da verdade.

Além disso, o padre destaca três pontos centrais:

1. O pecado, que consiste principalmente na incredulidade – ou seja, em não reconhecer Jesus como o Salvador;
2. A justiça, que se realiza quando Cristo volta ao Pai, cumprindo toda a missão com perfeição;
3. O julgamento, que já condena o inimigo de nossas almas, mostrando que a vitória é de Cristo.

Portanto, o Evangelho de hoje é um convite à fé madura. É preciso confiar, mesmo na dor da ausência. É necessário seguir, mesmo sem compreender tudo. E, acima de tudo, é fundamental crer que o Espírito já age em nós.

Por isso, ao final da homilia, Padre Mário nos leva a rezar com fervor, pedindo que o Espírito Santo nos envolva e nos prepare para sermos testemunhas do Reino, mesmo em um mundo que tantas vezes prefere a escuridão do que a luz.