“Amai-vos uns aos outros assim como eu vos amei” (Jo 15,12)
Homilia Diária | Evangelho do Dia | 23 de maio de 2025

Na correria do dia a dia, é comum esquecermos o essencial: o amor. No entanto, o Evangelho de hoje nos recorda, de forma direta e poderosa, o mandamento que está no centro da vida cristã. Por isso, convido você a mergulhar comigo na Homilia Diária, refletindo sobre João 15, 12-17, onde Jesus revela não só seu amor, mas o modelo exato de como devemos amar.
Evangelho (Jo 15, 12-17) – Tradução Oficial da CNBB
12 Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei.
13 Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos amigos.
14 Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.
15 Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai.
16 Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. O que então pedirdes ao Pai em meu nome, ele vos dará.
17 Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros.
Palavras do Padre
Na sua homilia diária de hoje, Padre Mario Sartori nos conduz por um caminho de profunda introspecção. Ele inicia explicando que o Evangelho deste dia é o “coração pulsante” da mensagem cristã. E, logo de início, destaca algo essencial: Jesus não dá uma sugestão, mas um mandamento , “amai-vos uns aos outros”. E isso, segundo ele, muda completamente a forma como enxergamos o amor.
Em seguida, Padre Mario nos ajuda a compreender que Jesus não pede um amor qualquer, mas sim um amor que se doa, que se sacrifica, que entrega a vida. Isso, portanto, exige de nós uma resposta concreta: como temos amado as pessoas ao nosso redor?
Ainda mais tocante é o momento em que ele explica a frase “Já não vos chamo servos… mas amigos”. O sacerdote ressalta que, ao nos chamar de amigos, Jesus nos eleva de condição. Ele nos confia os segredos do coração de Deus, nos convida a partilhar da intimidade divina.
Por fim, Padre Mario enfatiza que fomos escolhidos pessoalmente por Jesus. Ou seja, não estamos aqui por acaso. Fomos designados para dar frutos que permaneçam, frutos de caridade, de fidelidade, de oração, de serviço. Ele termina dizendo: “Se não há frutos, é porque faltou amor verdadeiro.”
Essa homilia diária é, acima de tudo, um convite à conversão, à maturidade cristã e ao compromisso com o mandamento mais importante: o amor.